O tempo é um devasso. Entretém-se com coisas insignificantes, leves pormenores, dissabores de migalhas, impercetíveis tiquetaques, malas de idades, relativas passagens, múltiplos ângulos... Não me engana o tempo, és a rapariga jovem e clara de sempre numa frágil dança do acaso. Isso, a mesma, na frenética porta de Alcalá, na austera porta de Brandenburgo ou às portas do Sol